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1.
J. vasc. bras ; 23: e20230044, 2024. graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1550519

ABSTRACT

Abstract We present two cases of multiple anatomical variations of the renal and gonadal vessels. The first case presented duplication of the renal vein and the presence of an accessory renal artery. However, the most interesting fact, in this case, was that the right gonadal vein emptied into the inferior right renal vein instead of ending in the inferior vena cava as would typically be the case. In the second case, we also found an accessory renal artery and the right gonadal vein emptied at the exact junction between the right renal vein and the inferior vena cava. Clinicians and surgeons should be familiar with anatomical variations to provide an accurate diagnosis during preoperative studies and to avoid surprises in abdominal surgical procedures.


Resumo Este estudo apresenta dois casos de variação anatômica múltipla de vasos renais e gonadais. O primeiro caso apresentou uma duplicação da veia renal e a presença de uma artéria renal acessória. Porém, o fato mais interessante nesse caso foi a veia gonadal direita desembocar na veia renal direita inferior em vez de terminar na veia cava inferior, como seria o normal. No segundo caso, além de também encontrarmos uma artéria renal acessória, a veia gonadal direita desembocava no exato ponto de junção entre a veia renal direita e a veia cava inferior. Clínicos e cirurgiões devem estar familiarizados com a presença de possíveis variações dos vasos renais e gonadais, sendo um conhecimento imprescindível para obter um diagnóstico mais preciso e para evitar surpresas em procedimentos cirúrgicos abdominais.

2.
Arq. bras. oftalmol ; 87(2): e2021, 2024. graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1527831

ABSTRACT

ABSTRACT Antiphospholipid syndrome is an acquired autoimmune disease characterized by hypercoagulability associated with recurrent venous and arterial thromboembolism in the presence of antiphospholipid antibodies. Herein, we report a case of rapid sequential retinal vein and artery occlusion as the first manifestation of a primary antiphospholipid syndrome triggered by an acute Mycoplasma infection in a previously healthy 11-year-old patient. On day 1, ophthalmoscopy revealed a central retinal vein occlusion. The patient developed temporal branch retinal artery occlusion the next day. On day 3, a central retinal artery occlusion was observed. Serum lupus anticoagulant, immunoglobulin (Ig) G anticardiolipin, IgG anti-β2-glycoprotein 1 antibody, and Mycoplasma pneumoniae IgM antibody levels were increased. Thus, retinal vascular occlusions can be the first manifestation of primary antiphospholipid syndrome. Although it may not improve visual prognosis, prompt diagnosis and treatment are essential to avoid further significant morbidity.


RESUMO A síndrome antifosfolipide é uma doença autoimune adquirida caracterizada por hipercoagulabilidade associada a tromboembolismo venoso e arterial recorrente na presença de anticorpos antifosfolipídicos. Aqui, relatamos um caso clínico de oclusão sequencial de veia e artéria da retina como primeira manifestação de uma síndrome antifosfolipíde primária desen­cadeada por uma infeção aguda por Mycoplasma num paciente de 11 anos previamente saudável. No primeiro dia, a oftalmoscopia revelou uma oclusão da veia central da retina. No dia seguinte, o paciente desenvolveu uma oclusão do ramo temporal da artéria central da retina. No terceiro dia, uma oclusão da artéria central da retina foi diagnosticada. Os níveis de anticoagulante lúpico sérico, anticorpos IgG anticardiolipina e IgG anti-β2-glicoproteína 1 e anticorpos IgM para Mycoplasma pneumoniae estavam aumentados. As oclusões vasculares retinianas podem ser a primeira manifestação da síndrome antifosfolipíde primária. Apesar do prognóstico visual ser reservado, o seu diagnóstico e o tratamento imediatos são essenciais para evitar outras morbilidades associadas.

3.
J. vasc. bras ; 23: e20230120, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534797

ABSTRACT

Abstract Knowledge of the anatomical variations of the visceral branches of the abdominal aorta is important information for planning any surgeries in the region. We present here a rare constellation of variations of visceral vessels around the kidneys with a brief review of the recent literature. On the right side, an accessory renal artery was observed originating just distal to the main renal artery. The middle suprarenal artery was absent on the right side and there were two inferior suprarenal arteries originating from a branch of the main right renal artery. On the left side, the testicular artery had an arched course anterior to the left renal vein mimicking an unusual variety of nutcracker phenomenon. The right kidney was drained by two renal veins into the inferior vena cava. Knowledge of the coexistence of such complex anatomical variations might be helpful for clinicians during diagnostic and therapeutic procedures.


Resumo O conhecimento das variações anatômicas dos ramos viscerais da aorta abdominal é uma informação importante para o planejamento de qualquer cirurgia nessa região. Neste relato, apresentamos um raro conjunto de variações de vasos viscerais ao redor dos rins, bem como uma breve revisão da literatura recente. No lado direito, foi observada uma artéria renal acessória originando-se distal à artéria renal principal. Não havia artéria suprarrenal média no lado direito, e havia duas artérias suprarrenais inferiores originando-se de um ramo da artéria renal direita. No lado esquerdo, a artéria testicular apresentava um curso arqueado anterior à veia renal esquerda, simulando uma variedade incomum do fenômeno do quebra-nozes. O rim direito era drenado por duas veias renais para a veia cava inferior. O conhecimento da coexistência de tais variações anatômicas complexas pode ser útil para os clínicos durante os procedimentos diagnósticos e terapêuticos.

4.
Arq. bras. oftalmol ; 87(3): e2022, 2024. graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520216

ABSTRACT

ABSTRACT A 51-year-old non-obese woman presented with a one-week history of progressive blurry vision within the inferior visual field of her left eye. Her only relevant past medical history was long-standing hypothyroidism and recent vaccination against Coronavirus Disease 2019 (COVID-19) with an mRNA vaccine 12 days before the onset of symptoms. At examination, the anterior segment was unremarkable, but the retinal fundus revealed a central retinal vein occlusion associated with a branch retinal artery occlusion of the superior temporal branch in her left eye. Ancillary tests to rule out thrombophilia, hyperviscosity, hypercoagulability, or inflammation were negative. Ultrasound tests were also negative for a cardiac or carotid origin of the branch retinal artery occlusion. At two-month follow-up, no new retinal vascular occlusive events were observed. Although the best-corrected visual acuity at presentation was 8/10 in the left eye, the final best-corrected visual acuity remained 3/10.


RESUMO Uma mulher de 51 anos, não obesa, apresentou história de uma semana de visão embaçada progressiva no campo visual inferior do olho esquerdo. Seu único histórico médico anterior relevante era hipotireoidismo de longa data e uma recente vacinação contra a Doença de Coronavírus 2019 (COVID-19), com vacina de mRNA, 12 dias antes do início dos sintomas. O exame mostrou segmento anterior normal, mas o fundo da retina revelou uma oclusão da veia central da retina associada a uma oclusão de ramo arterial da retina do ramo temporal superior no olho esquerdo. Testes auxiliares para descartar trombofilia, hiperviscosidade, hipercoagulabilidade ou inflamação apresentaram resultados negativos. Testes de ultrassom também foram negativos quanto a uma origem cardíaca ou da carótida da oclusão do ramo da artéria da retina. Após dois meses de acompanhamento, nenhum novo evento vascular oclusivo retiniano foi observado. Embora, a acuidade visual melhor corrigida na apresentação tenha sido de 8/10 no olho esquerdo, a acuidade visual final melhor corrigida permaneceu em 3/10.

5.
Arq. bras. oftalmol ; 87(6): e2022, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520247

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: To evaluate early changes after the first antivascular endothelial growth factor injection for macular edema secondary to diabetic retinopathy and retinal vein occlusion and the relationship between longterm outcomes. Methods: The study enrolled patients who received anti-vascular endothelial growth factor injections for treatment-naive macular edema due to retinal vein occlusion and diabetic retinopathy. The central macular thickness was measured at baseline, post-injection day 1, week 2, and month 1, and at the last visit using spectral-domain optical coherence tomography. A good response was defined as a central macular thickness reduction of ≥10% on post-injection day 1. Patients were reassessed at the last visit with regard to treatment response on post-injection day 1 based on the favorable anatomic outcome defined as a central macular thickness <350 µm. Results: In total, 26 (44.8%) patients had macular edema-retinal vein occlusion and 32 (55.2%) had macular edema-diabetic retinopathy. The mean follow-up time was 24.0 (SD 8.5) months. A statistically significant decrease in the central macular thickness was observed in both patients with macular edema-retinal vein occlusion and macular edema-diabetic retinopathy after antivascular endothelial growth factor injection therapy (p<0.001 for both). All patients with macular edema-retinal vein occlusion were good responders at post-injection day 1. All nongood responders at post-injection day 1 belong to the macular edema-diabetic retinopathy group (n=16.50%). The rate of hyperreflective spots was higher in nongood responders than in good responders of the macular edema-diabetic retinopathy group (p=0.03). Of 42 (2.4%) total good responders, one had a central macular thickness >350 µm, whereas 5 (31.2%) of 16 total nongood responders had a central macular thickness >350 µm at the last visit (p=0.003). Conclusion: The longterm anatomical outcomes of macular edema secondary to retinal vein occlusion and diabetic retinopathy may be predicted by treatment response 1 day after antivascular endothelial growth factor injection.


RESUMO Objetivo: Avaliar as alterações precoces após a primeira injeção de anticorpos antifator de crescimento endotelial vascular (anti-VEGF) em casos de edema macular secundário à retinopatia diabética e oclusão da veia da retina e a relação entre essas alterações e o resultado a longo prazo. Métodos: Foram incluídos no estudo pacientes que receberam uma injeção de antifator de crescimento endotelial vascular para edema macular, virgem de tratamento e devido à oclusão da veia retiniana ou a retinopatia diabética. A espessura macular central foi medida no início do tratamento e no 1º dia, 2ª semana e 1º mês após a injeção, bem como na última visita, através de tomografia de coerência óptica de domínio espectral. Definiu-se uma "boa resposta" como uma redução ≥10% na espessura macular central no 1º dia após a injeção. Os pacientes foram reavaliados na última visita com relação à resposta ao tratamento no 1º dia após a injeção, com base em um resultado anatômico favorável, definido como uma espessura macular central <350 µm. Resultado: Foram registrados 26 (44,8%) pacientes com edema macular e oclusão da veia da retina e 32 (55,2%) com edema macular e retinopatia diabética. O tempo médio de acompanhamento foi de 24,0 meses (desvio-padrão de 8,5 meses). Foi observada uma diminuição estatisticamente significativa da espessura macular central após o tratamento antifator de crescimento endotelial vascular tanto em pacientes com edema macular e oclusão da veia retiniana quanto naqueles com edema macular e retinopatia diabética (p<0,001 para ambos). Todos os pacientes com edema macular e oclusão da veia retiniana responderam bem no 1º dia pós-injeção. Todos os que responderam mal no 1º dia pós-injeção pertenciam ao grupo com edema macular e retinopatia diabética (n=16,50%). A presença de manchas hiperrefletivas foi maior nos pacientes que responderam mal do que naqueles que tiveram boa resposta no grupo com edema macular e retinopatia diabética (p=0,03). Um dos 42 (2,4%) pacientes com boa resposta total teve espessura macular central >350 um, enquanto 5 (31,2%) do total de 16 pacientes com resposta ruim apresentaram espessura macular central >350 µm na última visita (p=0,003). Conclusão: O resultado anatômico de longo prazo do edema macular secundário à oclusão da veia retiniana e à retinopatia diabética pode ser previsto pela resposta ao tratamento no 1º dia após a injeção de antifator de crescimento endotelial vascular.

6.
Arq. bras. oftalmol ; 86(3): 255-262, May 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439376

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: To evaluate the effectiveness of in­­­travitreal bevacizumab injections following a single dexamethasone implant in the treatment of macular edema secondary to branch and central retinal vein occlusion. Methods: This was a prospective interventional non-comparative study, 44 eyes of patients with naïve macular edema related to branch and central retinal vein occlusion were treated with a dexamethasone implant. Patients were followed-up at four-week intervals from the second to the sixth month. If persistent or recurrent macular edema occurred during this period, the patient was treated with intravitreal bevacizumab injections on an as-needed basis. The outcome measures were best-corrected visual acuity and central macular thickness changes. Results: The mean best-corrected visual acuity changed from 0.97 ± 0.33 LogMAR at baseline to 0.54 ± 0.40 at the six-month post-implant examination (p<0.00001). Improvement ≥3 Snellen lines were seen in 20 eyes (45.54%). The mean central macular thickness at baseline was 670.25 ± 209.9 microns. This had decreased to 317.43 ± 112.68 microns at the six-month follow-up (p<0.00001). The mean number of intravitreal bevacizumab injections received in the six months post-implant was 2.32. The mean time from dexamethasone implant to first anti-VEGF injection was 3.45 months. Conclusions: Intravitreal bevacizumab injections following a single dexamethasone implant were found to improve best-corrected visual acuity and central macular thickness in patients with macular edema due to branch and central retinal vein occlusion at six months, with few intravitreal injections required.


RESUMO Objetivo: Avaliar a eficácia da combinação de in­jeções intravítreas de bevacizumabe em olhos com edema macular secundário à oclusão de ramo e da veia central da retina após um único implante de dexametasona. Métodos: Foi realizado um estudo prospectivo intervencionista não comparativo com 44 olhos de pacientes com edema macular relacionado à oclusão de ramo e veia central da retina, sem tratamento prévio e tratados com um único implante de dexametasona, que foram acompanhados em intervalos de quatro semanas do segundo ao sexto mês. Se fosse constatado edema macular persistente ou recorrente durante esse período, os pacientes eram tratados com injeções intravítreas de bevacizumabe em um regime ajustado conforme a necessidade. Foram estudadas a melhor acuidade visual corrigida e alterações da espessura macular central. Resultados: A média da melhor acuidade visual corrigida mudou de 0,97 ± 0,33 LogMAR iniciais para 0,54 ± 0,40 no exame de 6 meses (p<0,00001). Vinte olhos (45,54%) melhoraram 3 linhas de Snellen ou mais. A média da espessura macular central inicial foi de 670,25 ± 209,9 μm e diminuiu para 317,43 ± 112,68 μm na visita de 6 meses (p<0,00001). O número médio de injeções intravítreas de bevacizumabe em 6 meses foi de 2,32 e o tempo médio entre o implante de dexametasona e a primeira injeção de anti-VEGF foi de 3,45 meses. Conclusão: Injeções intravítreas de bevacizumabe após um único implante de dexametasona podem proporcionar um aumento da melhor acuidade visual corrigida e diminuição da espessura macular central aos 6 meses em pacientes com edema macular devido à oclusão de ramo e da veia central da retina, com poucas injeções intravítreas.

7.
Arq. bras. oftalmol ; 86(3): 274-276, May 2023. graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439377

ABSTRACT

ABSTRACT The aim of this case report is to present the case of a patient diagnosed as having coronavirus disease (COVID-19) who developed branch retinal vein occlusion in both eyes at different time points. A 48-year-old male patient was admitted to our hospital with symptoms of mild COVID-19 and was diagnosed as having severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2) infection after polymerase chain reaction testing. Two months after the diagnosis, branch retinal vein occlusion was found in his left eye on fundoscopic examination, with a visual acuity of 20/100. In the third month of therapy, the same symptoms developed in the right eye and was diagnosed as branch retinal vein occlusion. The visual acuity was 10/100 in his right eye, which increased to 40/100 in the right eye and 30/100 in the left eye after treatment. The development of branch retinal vein occlusion can be observed during the mild stage of COVID-19, which triggers viral microangiopathy and hypercoagulation. Physicians should be strictly vigilant for retinal assessment in patients with vision loss due to a mild history of COVID-19.


RESUMO Este relato apresenta o caso de um paciente com diagnóstico de doença por coronavírus de 2019 (COVID-19) que, em diferentes momentos, desenvolveu oclusão de ramos da veia retiniana em ambos os olhos. Um paciente do sexo masculino de 48 anos foi admitido no hospital com sintomas de COVID-19 leve e a presença do coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2) foi constatada através de um teste de reação em cadeia de polimerase. Dois meses após o diagnóstico, uma fundoscopia revelou a oclusão de um ramo da veia retiniana em seu olho esquerdo e constatou-se uma acuidade visual de 20/100 no mesmo olho. No terceiro mês de tratamento, os mesmos sintomas desenvolveram-se no olho direito e foi diagnosticada a oclusão de um ramo da veia retiniana. Constatou-se uma acuidade de 10/100 no olho direito. Após o tratamento, a acuidade visual aumentou para 40/100 no olho direito e 30/100 no olho esquerdo. O desenvolvimento de oclusões de ramos da veia retiniana pode ser observado em casos leves de COVID-19, que desencadeia microangiopatia viral e hipercoagulação. Os médicos devem estar altamente vigilantes para uma avaliação da retina em pacientes com perda de visão devido a uma história de COVID-19 leve.

8.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1442394

ABSTRACT

A hipoplasia da veia cava inferior é uma patologia rara que integra o conjunto de anomalias do desenvolvimento da veia cava inferior. A sua incidência situa-se entre 0,3%-0,5% na população saudável e 5% nos adultos jovens sem fatores de risco para trombose venosa profunda, sendo considerada um importante fator de risco para o desenvolvimento de trombose dos membros inferiores. O principal objetivo deste trabalho é reportar a conduta obstétrica de um caso clínico de uma grávida diagnosticada com hipoplasia da veia cava inferior, prévia à gravidez. Trata-se de um caso clínico, de uma grávida, primigesta, com 37 anos, com hipoplasia da veia cava inferior e heterozigotia para o gene MTHFR677 diagnosticadas, na sequência de uma trombose venosa bilateral dos membros inferiores e do segmento infrarrenal da veia cava inferior. A gravidez foi seguida em consulta hospitalar na nossa instituição, tendo a grávida sido medicada com enoxaparina em dose profilática e ácido acetilsalicílico, com um período pré natal que decorreu sem intercorrências. Às 37 semanas e 6 dias de gestação, deu entrada no Serviço de Urgência de Obstetrícia por rotura prematura de membranas. Intraparto foram utilizadas meias de compressão pneumática intermitente, tendo o parto ocorrido às 38 semanas de gestação por via vaginal (parto eutócico), do qual nasceu um recém-nascido do sexo feminino, com 2620g e índice de Apgar 9/10/10. O presente caso clínico demonstra que em situações de hipoplasia da veia cava inferior com um seguimento obstétrico adequado é possível a realização de um parto vaginal, possibilitando um desfecho obstétrico favorável (AU).


Hypoplasia of the inferior vena cava is a rare condition that belongs to the group of developmental anomalies of the inferior vena cava. It has an incidence between 0.3% and 0.5% in the healthy population and 5% in young adults without risk factors for deep venous thrombosis, being considered an important risk factor for the development of lower limb thrombosis. This study aims to report the obstetric conduct of a clinical case of a pregnant woman diagnosed with hypoplasia of the inferior vena cava prior to pregnancy. This is a clinical case of a pregnant woman, primigravid 37 years old, with hypoplasia of the inferior vena cava and heterozygosity for MTHFR677, diagnosed following a bilateral venous thrombosis of the lower limbs and the infrarenal segment of the inferior vena cava. The pregnancy was followed up in our institution. The pregnant woman was medicated with a prophylatic dose of low molecular weight heparin and acetylsalicylic acid with an uneventful prenatal period. At 37 weeks and 6 days of gestation, she was admitted to the Obstetrics Emergency Service due to premature rupture of membranes. Intermittent pneumatic compression sockings were used intrapartum, and at 38 weeks of gestation, a female newborn was vaginally delivered (eutocic delivery) with 2620g and an Apgar score of 9/10/10. The present clinical case demonstrates that in situations of hypoplasia of the inferior vena cava with an adequate obstetric follow-up, it is possible to perform a vaginal delivery, enabling a favourable obstetric outcome (AU).


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Thrombosis/therapy , Vena Cava, Inferior/abnormalities , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Parturition
9.
Arq. bras. oftalmol ; 86(1): 60-67, Jan.-Feb. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1403473

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: To evaluate the effectiveness of intravitreal aflibercept treatment for macular edema with and without serous retinal detachment due to branch retinal vein occlusion. Methods: Thirty-seven eyes with branch retinal vein occlusion treated with intravitreal aflibercept injection for macular edema were evaluated retrospectively. The patients were divided into two groups according to whether they showed serous retinal detachment on spectral domain optical coherence tomography. Pro re nata regimen was applied after 1 dose of intravitreal aflibercept injection. After the initial injection, control treatments were administered at months 1, 2, 3, 6, and 12. The best-corrected visual acuity and central macular thickness were measured. Results: Fifteen patients had serous retinal detachment, and 22 with macular edema only (non-serous retinal detachment). The central macular thickness was significantly greater in the group with than in the group without serous retinal detachment (811.73 ± 220.68 µm and 667.90 ± 220.68 µm, respectively, p=0.04). The difference between the groups disappeared from the third month. The central macular thickness was similar between the two groups at the last control treatment (407.27 ± 99.08 µm and 376.66 ± 74.71 µm, p=0.66). The best-corrected visual acuity increased significantly in both groups. No significant difference was found between the two groups in terms of the best-corrected visual acuities at baseline and the final control. Conclusion: The intravitreal aflibercept treatment was highly effective in improving best-corrected visual acuity and central macular thickness in patients with branch retinal vein occlusion-induced macular edema independent of serous retinal detachment.


RESUMO Objetivo: Avaliar a eficácia do tratamento com aflibercepte intravítreo para edema macular devido à oclusão de um ramo da veia retiniana, com e sem descolamento seroso da retina. Métodos: Foram analisados retrospectivamente 37 olhos com oclusão de um ramo da veia retiniana, tratados com injeção intravítrea de aflibercepte para edema macular. Os pacientes foram divididos em dois grupos, de acordo com a presença ou ausência de um descolamento seroso de retina na tomografia de coerência óptica (SD-OCT). Um regime pro re nata foi seguido após 1 injeção intravítrea de aflibercepte. Após a injeção, foram realizadas consultas de acompanhamento nos meses 1, 2, 3, 6 e 12. Foram medidas a melhor acuidade visual corrigida e a espessura macular central. Resultados: Houve 15 pacientes com descolamento seroso de retina e 22 pacientes com apenas edema macular (descolamento não seroso de retina). A espessura macular central foi significativamente maior no grupo com descolamento seroso de retina do que no grupo com descolamento não seroso de retina (respectivamente, 811,73 ± 220,68 µm e 667,90 ± 220,68 µm; p=0,04). A diferença desapareceu a partir do terceiro mês. A espessura macular central foi semelhante nos dois grupos na última consulta (407,27 ± 99,08 µm e 376,66 ± 74,71 µm, p=0,66). A melhor acuidade visual corrigida aumentou significativamente em ambos os grupos. Não houve diferença entre os dois grupos quanto à melhor acuidade visual corrigida inicial e final. Conclusão: O tratamento com aflibercepte intravítreo foi altamente eficaz em melhorar a acuidade visual corrigida e a espessura macular central no edema macular induzido pela oclusão de um ramo da veia retiniana, independentemente da presença ou não de um descolamento seroso da retina.


Subject(s)
Humans , Retinal Vein Occlusion , Retinal Detachment , Macular Edema , Retinal Vein Occlusion/complications , Retinal Vein Occlusion/drug therapy , Retinal Detachment/etiology , Retinal Detachment/drug therapy , Macular Edema/etiology , Macular Edema/drug therapy , Retrospective Studies
10.
Arq. bras. oftalmol ; 86(1): 13-19, Jan.-Feb. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1403485

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: To investigate the effects of epiretinal membrane formation on the clinical outcomes of intravitreal dexamethasone implantation for macular edema secondary to branch retinal vein occlusion. Methods: This retrospective interventional case series includes the treatment of naive patients with macular edema secondary to non-ischemic branch retinal vein occlusion who underwent intravitreal dexamethasone implantation. The patients were divided into two groups as follows: Group 1 (n=25), comprised of patients with macular edema secondary to branch retinal vein occlusion without epiretinal membrane, and Group 2 (n=16), comprised of patients with macular edema secondary to branch retinal vein occlusion with an epiretinal membrane. Corrected visual acuity, central macular thickness, and central macular volume values were measured before and after treatment. The clinical outcomes of the groups were compared. Results: Mean age and male-to-female ratio were similar between the two groups (p>0.05, for both). The baseline and final corrected visual acuity values, central macular thickness, and central macular volumes of the groups were similar (p>0.05, for all). All the parameters were significantly improved after intravitreal dexamethasone implantation treatment (p<0.001, for all). The changes in central macular thickness and volume were also similar (p>0.05, for both). The mean number of intravitreal dexamethasone implantations was 2.1 ± 1.0 (range, 1-4) in Group 1 and 3.0 ± 1.2 (range, 1-5) in Group 2 (p=0.043). Conclusion: Epiretinal membrane formation had no effects on the baseline and final clinical parameters, including corrected visual acuity and central macular thickness and volume. The only parameter affected by the presence of epiretinal membrane formation is the number of intravitreal dexamethasone implantations, a greater number of which is needed for macular edema secondary to branch retinal vein occlusion with an epiretinal membrane.


RESUMO Objetivo: Investigar os efeitos da formação de uma membrana epirretiniana nos resultados clínicos da implantação intravítrea de dexametasona para edema macular secundário à oclusão de um ramo da veia retiniana. Métodos: Esta série retrospectiva de casos intervencionais inclui o tratamento de indivíduos com edema macular secundário à oclusão não isquêmica de um ramo da veia retiniana, sem tratamento prévio e que foram submetidos a implantação intravítrea de dexametasona. Os indivíduos foram divididos em dois grupos: Grupo 1 (n=25), composto por indivíduos com edema macular secundário à oclusão de um ramo da veia retiniana sem a presença de uma membrana epirretiniana, e Grupo 2 (n=16), composto por indivíduos com edema macular secundário à oclusão de um ramo da veia retiniana com a presença de uma membrana epirretiniana. Os valores da acuidade visual corrigida, espessura macular central e volume macular central foram obtidos antes e após o tratamento. Os resultados clínicos dos grupos foram comparados. Resultados: A média de idade e a proporção entre homens e mulheres foram semelhantes nos dois grupos (p>0,05 para ambos os valores). Os valores iniciais e finais da acuidade visual corrigida, espessura macular central e volume macular central foram semelhantes nos dois grupos (p>0,05 para todos os valores). Todos os parâmetros melhoraram significativamente após o tratamento com implante de dexametasona intravítrea (p<0,001 para todos os parâmetros) e as alterações na espessura macular central e no volume macular central também foram semelhantes (p>0,05 para ambos os valores). O número médio de implantações intravítreas de dexametasona foi 2,1 ± 1,0 (faixa de 1-4) no Grupo 1 e 3,0 ± 1,2 (faixa de 1-5) no Grupo 2 (p=0,043). Conclusão: A formação de uma membrana epirretiniana não tem efeitos sobre os parâmetros clínicos iniciais e finais, incluindo a acuidade visual corrigida, a espessura macular central e o volume macular central. O único parâmetro afetado pela formação de uma membrana epirretiniana é o número de implantações intravítreas de dexametasona, sendo necessário um número maior de implantações em casos de edema macular secundário à oclusão de um ramo da veia retiniana com a presença de uma membrana epirretiniana.


Subject(s)
Humans , Female , Male , Retinal Vein Occlusion , Macular Edema , Epiretinal Membrane , Retinal Vein Occlusion/complications , Retinal Vein Occlusion/drug therapy , Dexamethasone , Macular Edema/etiology , Macular Edema/drug therapy , Retrospective Studies , Epiretinal Membrane/complications
11.
Coluna/Columna ; 22(4): e273217, 2023. tab, graf, il. color
Article in English | LILACS | ID: biblio-1528462

ABSTRACT

ABSTRACT: Objective: To perform an analysis of the anatomy of the great vessels relevant to the access for anterior lumbar interbody fusion (ALIF), determining the level of their bifurcation, the distance between the iliac vessels at L5-S1, the morphological configuration of the left iliac vein and the presence of fatty tissue between the vessel and the disc. Methods: Two hundred magnetic resonance imaging (MRI) scans of the lumbar spine of patients (18-80 years old) were evaluated using axial, coronal, and sagittal cuts at levels L1-S1 in T2 weighting. The interiliac distance was defined as the measurement between the left iliac vein and the right iliac artery. The presence of fatty tissue was defined as the identification of space between the vessel and the disc. Vessel morphology was divided into oval and flat. Results: The population's average age was 49.6 years, with 52% being female. The average interiliac distance at L5-S1 was 27.48mm. The bifurcation of the aorta artery was identified at the level of L4 in 56.3%, as well as the confluence of the iliac veins (37.2%). The left iliac vein was identified as oval in 69% of patients and flat in 31% of patients. Fat tissue was evidenced in 60.5% of the exams. Conclusion: As a routine preoperative examination and surgical planning, lumbar MRI is fundamental in investigating the anatomy regarding anterior approach surgeries, allowing an effective assessment of the relationships between the great vessels and the lumbar spine. Level of Evidence IV; Retrospective Investigation.


RESUMO: Objetivo: Realizar uma análise da anatomia dos grandes vasos relevantes ao acesso para fusão intersomática lombar anterior (ALIF), determinando o nível de sua bifurcação, a distância entre os vasos ilíacos em L5-S1, a configuração morfológica da veia ilíaca esquerda e a presença de tecido gorduroso entre o vaso e o disco. Métodos: duzentos exames de ressonância magnética (RM) da coluna lombar de pacientes (18-80 anos) foram avaliados, utilizando cortes axiais, coronais e sagitais nos níveis L1-S1, na ponderação T2. A distância interilíaca foi definida como a medida entre a veia ilíaca esquerda e artéria ilíaca direita. A presença de tecido gorduroso foi definida como identificação de espaço entre o vaso e o disco. A morfologia do vaso foi dividida em oval e plana. Resultados: A idade média da população foi de 49,6 anos, sendo 52% mulheres. A distância média interilíacas em L5-S1 foi 27,48 mm. A bifurcação da artéria aorta foi identificada ao nível de L4 em 56,3%. A confluência das veias ilíacas também foi mais frequente ao nível de L4, representando 37,2%. A veia ilíaca esquerda foi identificada com o formato oval em 69% e plana em 31% dos pacientes. Tecido gorduroso foi evidenciado em 60,5% dos exames. Conclusão: Como rotina no exame pré-operatório e no planejamento cirúrgico, a RM lombar tem fundamental importância na investigação da anatomia visando cirurgias de abordagem anterior, pois permite uma avaliação eficaz das relações entre os grandes vasos e a coluna lombar. Nível de Evidência IV; Investigação Retrospectiva.


RESUMEN: Objetivo: Realizar un análisis de la anatomía de los grandes vasos relevantes para el acceso en artrodesis intersomática lumbar anterior (ALIF), determinando el nivel de su bifurcación, la distancia entre los vasos ilíacos en L5-S1, la configuración morfológica de la vena ilíaca izquierda y la presencia de tejido graso entre el vaso y el disco. Métodos: Se evaluaron 200 imágenes de resonancia magnética (RM) de la columna lumbar de pacientes (18-80 años) mediante cortes axiales, coronales y sagitales en los niveles L1-S1, en ponderación T2. La distancia interilíaca se definió como la medida entre la vena ilíaca izquierda y la arteria ilíaca derecha. La presencia de tejido graso se definió como la identificación de espacio entre el vaso y el disco. La morfología de los vasos se dividió en ovalados y planos. Resultados: La edad media de la población fue de 49,6 años, de los cuales 52% eran mujeres. La distancia interilíaca media en L5-S1 fue de 27,48 mm. La bifurcación de la arteria aorta se identificó a nivel de L4 en 56,3%, así como la confluencia de las venas ilíacas (37,2%). La vena ilíaca izquierda se identificó como ovalada en 69% y plana en 31%. Se evidenció tejido graso en 60,5% de los exámenes. Conclusión: Como rutina en examen preoperatorio, la RM lumbar es fundamental en la investigación de anatomía de cirugías de abordaje anterior, permitiendo una evaluación eficaz de las relaciones entre los grandes vasos y la columna lumbar. Nivel de Evidencia IV; Investigación Retrospectiva.


Subject(s)
Humans , Adult , Middle Aged , Aged , Orthopedics , Arthrodesis , Iliac Vein
12.
J. vasc. bras ; 22: e20220108, 2023. graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1448575

ABSTRACT

Resumo O leiomiossarcoma de veia cava inferior (LVCI) é um raro tumor maligno mesenquimal. Seu tratamento cirúrgico é um desafio, pois necessita combinar margens cirúrgicas livres com reconstrução vascular, usando prótese ou enxerto autólogo, sutura primária ou ligadura simples sem reconstrução da veia. A ligadura é possível graças ao lento crescimento do tumor, permitindo o desenvolvimento de circulação venosa colateral. Apresentamos um caso de LVCI tratado por ressecção radical sem reconstrução vascular. Paciente feminina, 48 anos, com dor abdominal em hipocôndrio direito, astenia e sintomas dispépticos pós-prandiais. Tomografia de abdome revelou massa de formação expansiva localizada no segmento infra-hepático da veia cava inferior com redução da luz do vaso. Na cirurgia, o clampeamento da veia não indicou repercussões hemodinâmicas, sugerindo formação de circulação colateral suficiente. Decidiu-se pela ressecção radical em toda a porção da veia cava retro-hepática e ligadura da veia cava sem reconstrução vascular. A paciente evoluiu sem intercorrências.


Abstract Inferior vena cava leiomyosarcoma (IVCL) is a rare malignant mesenchymal tumor. Surgical treatment is a challenge because it must combine free surgical margins with vascular reconstruction, using prosthetic or autologous grafts, primary suture, or simple ligation without vein reconstruction. The ligation option is possible thanks to the slow growth of the tumor, allowing collateral venous circulation to develop. We present a case of an IVCL treated with radical resection without vascular reconstruction. The patient was a 48-year-old female with abdominal pain in the right upper quadrant, asthenia, and postprandial dyspeptic symptoms. Abdominal tomography revealed a mass with an expansive formation located in the infrahepatic segment of the inferior vena cava and reduced vessel lumen. During surgery, vein clamping did not provoke hemodynamic repercussions, suggesting sufficient collateral circulation formation. It was decided to perform a radical resection of the entire portion of the retrohepatic vena cava and ligate the vena cava without vascular reconstruction. The patient recovered without complications.

13.
J. vasc. bras ; 22: e20230012, 2023. graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1448579

ABSTRACT

Abstract The renal arteries arise from the lateral side of the abdominal aorta at the L2 vertebral level, just below the origin of the superior mesenteric artery. Multiple aberrant renal arteries can pose difficulties in renal transplantation, interventional radiological and urological procedures, renal artery embolization, angioplasty, or vascular reconstruction for congenital and acquired lesions. We present a case of a left kidney supplied by the left renal artery along with superior and inferior polar arteries, arising from the aorta and inferior mesenteric artery respectively. The inferior mesenteric artery was crossed by the left ureter and inferior mesenteric vein. The superior polar artery gave rise to an inferior suprarenal artery making the variation important for clinicians and surgeons.


Resumo As artérias renais originam-se do lado lateral da aorta abdominal, no nível da vértebra L2, logo abaixo da origem da artéria mesentérica superior. A presença de múltiplas artérias renais aberrantes pode representar dificuldades para transplante renal, procedimentos radiológicos e urológicos intervencionistas, embolização da artéria renal, angioplastia e reconstrução vascular para lesões congênitas e adquiridas. Apresentamos um caso de rim esquerdo vascularizado pela artéria renal esquerda e pelas artérias polares superior e inferior, as quais se originavam da aorta e da artéria mesentérica inferior, respectivamente. A artéria mesentérica inferior era cruzada pelo ureter esquerdo e pela veia mesentérica inferior. A artéria polar superior dava origem à artéria suprarrenal inferior, o que torna essa variação importante para clínicos e cirurgiões.

14.
J. vasc. bras ; 22: e20220073, 2023. graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1448582

ABSTRACT

Abstract Venous aneurysms are rare and have a prevalence of 0.1 to 0.2% in the reported series. Typically, patients do not present any symptoms, but are prone to develop deep venous thrombosis (DVT) and the most feared complication, pulmonary embolism (PE). We present the case of a previously healthy 36-year-old man who presented at the emergency department with tachycardia, dyspnea, and pleuritic pain. A thoracic computed tomography angiography (CTA) confirmed the diagnosis of acute pulmonary embolism. He was treated with systemic thrombolysis and anticoagulation. In the further workup of the cause of the embolism, computed tomography revealed a fusiform dilation of the left popliteal vein measuring 3 by 3 centimeters (cm) with an incomplete filling defect because of thrombus presence. The patient underwent open surgical repair. At one month follow-up, he was asymptomatic, and an ultrasound revealed complete patency of the popliteal vein without dilatation or thrombus.


Resumo Aneurismas venosos são raros, tendo uma prevalência de 0,1 a 0,2% nas séries relatadas. Os pacientes não costumam manifestar sintomas; entretanto, são propensos a desenvolver trombose venosa profunda e a complicação mais temida, embolia pulmonar. Apresentamos o caso de um homem de 36 anos previamente hígido que chegou ao serviço de emergência queixando-se de taquicardia, dispneia e dor pleurítica. Uma angiotomografia computadorizada confirmou o diagnóstico de embolia pulmonar aguda. O paciente foi tratado com trombólise sistêmica e anticoagulantes. Em exames posteriores para investigar a causa da embolia, uma tomografia computadorizada revelou dilatação fusiforme da veia poplítea esquerda medindo 3x3 cm, com enchimento incompleto devido à presença de um trombo. O paciente foi submetido a reparo cirúrgico aberto. No seguimento de 1 mês, ele estava assintomático, e uma ultrassonografia revelou a patência completa da veia poplítea, sem dilatação ou trombo.

15.
J. vasc. bras ; 22: e20220126, 2023. graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1448583

ABSTRACT

Abstract Inferior vena cava agenesis is a rare condition and is often misdiagnosed. This anomaly is asymptomatic in the majority of cases and is usually diagnosed during imaging tests carried out for other purposes. The most frequent manifestation is deep vein thrombosis (DVT) in lower limbs and anticoagulation therapy is the most frequent treatment option. Other techniques such as thrombolysis and venous bypass are also described. We report two cases diagnosed at our institution during the last year, both of which presented with an episode of DVT. We opted for indefinite anticoagulation therapy and both patients remain asymptomatic, after 1 year of surveillance in the first case and 6 months in the second, with no new episodes of DVT. Although it is not a life-threatening anomaly, it is important to make an appropriate diagnosis and provide treatment to improve the symptoms and quality of life of these patients.


Resumo A agenesia da veia cava inferior é uma condição rara e, muitas vezes, mal diagnosticada. Essa anomalia é, na maioria dos casos, assintomática, sendo geralmente diagnosticada durante exames de imagem realizados com outras finalidades. A manifestação mais comum é trombose venosa profunda (TVP) em membros inferiores, e a terapia anticoagulante é a opção de tratamento mais frequente, embora outras técnicas, como trombólise e derivações venosas, também tenham sido descritas. Relatamos dois casos diagnosticados na nossa Instituição no último ano, ambos com episódio de TVP. O tratamento consistiu em anticoagulação por tempo indeterminado e, após 1 ano de acompanhamento no primeiro caso e 6 meses no segundo, ambos os pacientes permanecem assintomáticos, sem novos episódios de TVP. Embora não seja uma anomalia com risco de vida, é importante realizar diagnóstico e tratamento adequados para melhorar os sintomas e a qualidade de vida desses pacientes.

16.
J. vasc. bras ; 22: e20220162, 2023. graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1448584

ABSTRACT

Resumo O tratamento de escolha para pacientes com síndrome de compressão venosa sintomática é o implante de stent venoso. Entretanto, esse tratamento possui complicações bem documentadas e, embora rara, trombose venosa profunda contralateral é uma dessas complicações. Nosso objetivo é apresentar um caso de trombose venosa profunda da veia ilíaca contralateral como resultado do posicionamento do stent além do preconizado e o desafio terapêutico que é a recanalização da veia com reconstrução da confluência ilíaco-cava.


Abstract The treatment of choice for patients with symptomatic venous compression syndrome is venous stenting. However, this treatment has well-documented complications and, although rare, contralateral deep venous thrombosis is one of these complications. Our objective is to present a case of deep venous thrombosis of the contralateral iliac vein resulting from placement of the stent beyond the recommended position and the therapeutic challenge is to recanalize the vein with reconstruction of the iliocaval confluence.

17.
J. vasc. bras ; 22: e20230036, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1448585

ABSTRACT

Abstract The mastoid emissary vein connects the posterior auricular vein to the sigmoid sinus and varies in size, number, location, and course, resulting in clinical complications. This study was conducted in response to the vast clinical implications associated with this vein. The aim of this review is to highlight and describe the prevalence, varied morphology, and morphometry of the mastoid emissary vein, how these varied parameters cause clinical complications, and how these can be rectified and avoided. A literature survey was conducted using various databases and different terms related to mastoid emissary vein were used to search the literature. Pitfalls related to surgery in the vicinity of this vein and their remedies were elucidated. The literature search revealed that the prevalence, morphology, and morphometry of mastoid emissary veins vary immensely and are responsible for morbidity and mortality. Pre-operative identification of mastoid veins is thus essential and so multidetector computed tomography of the temporal bone should be scheduled before planning surgery.


Resumo A veia emissária mastóidea que conecta a veia auricular posterior ao seio sigmoide pode variar em tamanho, número, localização e curso, resultando em complicações clínicas. O objetivo desta revisão é destacar e descrever a prevalência, variação morfológica e morfometria da veia emissária mastóidea, além de como esses parâmetros causam complicações clínicas e como corrigi-las e reduzi-las. Foram conduzidas buscas em diversas bases de dados utilizando diferentes termos relacionados à veia emissária mastóidea. As armadilhas relacionadas a procedimentos cirúrgicos realizados nas proximidades dessa veia e as respectivas soluções foram descritas. A pesquisa na literatura revelou que a prevalência, a morfologia e a morfometria da veia emissária mastóidea variam imensamente, sendo responsáveis ​​por alta morbidade e mortalidade. Portanto, a identificação da veia mastóidea deve ser realizada no pré-operatório através de tomografia computadorizada multidetectores do osso temporal, antes do planejamento cirúrgico.

18.
J. vasc. bras ; 22: e20210181, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1448590

ABSTRACT

Resumo Contexto O uso do endolaser para doença venosa crônica envolve a escolha do comprimento de onda, fibra óptica e energia dispensada. Sua eficácia é avaliada pela taxa de oclusão venosa e, a segurança, pelos efeitos colaterais. Objetivos Demonstrar a incidência de oclusões venosas totais de veias safenas pós-endolaser no seguimento de 1 ano. Descrever a incidência e os efeitos colaterais e a necessidade de reintervenção ou complemento da terapêutica no pós-operatório. Métodos Estudo observacional retrospectivo de uma coorte com abordagem quantitativa de pacientes com insuficiência das veias safenas tratados com laser ablação endovenosa de 1.470 nm. Dados cadastrados em planilha MS Excel 2019, com cálculos de médias e desvios padrão pelo suplemento Power Query do Software. Resultados Foram elegíveis para o estudo 38 pacientes e 104 segmentos venosos, dos quais 100% estavam ocluídos em 30 dias e 99,04% em 1 ano pós-procedimento. O Linear Endovenous Energy Density médio para safena interna foi de 2.040,52 W/cm/s com desvio padrão ± 1.510,06 W/cm/s e 1.168,4 W/cm/s com desvio padrão de ± 665,011 W/cm/s para safena externa. Dor no trajeto da safena foi o principal efeito colateral, com oito casos (21,05%), seguido de parestesia, com um caso (2,63%). Conclusões Taxa de oclusão total no seguimento de 1 ano sugerindo técnica promissora e com atual aplicabilidade na amostra. A incidência da dor e parestesia podem ser justificadas pela alta média de energia utilizada em alguns casos. Recomenda-se a realização de estudos multicêntricos, com amostras maiores e mais homogêneas em relação à classificação Clínica-Etiológica-Anatômica-Patológica.


Abstract Background Use of endolaser for chronic venous disease involves choosing the laser wavelength and optical fiber to use and the quantity of energy to be administered. Efficacy is assessed by the venous occlusion rate and safety is evaluated in terms of side effects. Objectives To determine the incidence of total post-endolaser saphenous vein occlusion at 1-year follow-up. To describe side effects and their incidence and rates of reintervention or supplementary treatment during the postoperative period. Methods A retrospective, observational cohort study with a quantitative approach, enrolling patients with saphenous vein incompetence treated with intravenous 1,470 nm laser ablation. Data were input to an MS Excel 2019 spreadsheet, calculating means and standard deviations with the software's Power Query supplement. Results 38 patients and 104 venous segments were eligible for the study. 100% were occluded at 30 days and 99.04% were still occluded at 1 year after the procedure. Mean Linear Endovenous Energy Density administered to the internal saphenous vein was 2,040.52 W/cm/s with standard deviation of ± 1,510.06 W/cm/s and 1,168.4 W/cm/s with standard deviation of ± 665.011 W/cm/s was administered to the external saphenous vein. Pain along the saphenous path was the most common side effect, with eight cases (21.05%), followed by one case of paresthesia (2.63%). Conclusions The total occlusion rate at 1-year follow-up suggests the technique is promising and is currently applicable in this sample. The incidence of pain and paresthesia may be caused by the high mean energy delivered in some cases. It is recommended that multicenter studies be conducted with larger and more uniform samples in terms of their Clinical-Etiological-Anatomical-Pathological classifications.

19.
J. vasc. bras ; 22: e20220121, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1440479

ABSTRACT

Resumo Contexto A veia safena interna é a principal veia superficial do membro inferior, sendo também a mais utilizada para cirurgias de enxerto arterial para revascularização de membros inferiores. O conhecimento prévio da qualidade da veia pode orientar a mudança da estratégia terapêutica, evitando cirurgias fadadas ao insucesso. Observou- se, com frequência, a discrepância entre achados intraoperatórios e exames de imagem. Objetivos Avaliar e comparar o calibre da veia safena interna através de dois métodos de imagem [ultrassonografia (USG) dúplex e angiotomografia computadorizada (angio TC)] e do padrão-ouro (medida no intraoperatório). Métodos Tratou-se de estudo prospectivo observacional. Os dados coletados foram obtidos dos procedimentos médicos de rotina realizados pela equipe de Cirurgia Vascular. Resultados Foram avaliados 41 pacientes, seguidos clinicamente por 12 meses, sendo 27 (65,8%) do sexo masculino, com média de idade de 65,37 anos. Dezenove (46,3%) pacientes foram submetidos a enxerto fêmoro-poplíteo, e 22 (53,7%) a enxertos distais. Os diâmetros da veia safena foram em média 16,4% menores na TC e 33,8% menores na USG, quando medidos em decúbito dorsal no pré-operatório, comparados ao diâmetro externo após dilatação hidrostática no intraoperatório. Não houve diferença estatística das medidas da cirurgia quando se comparou sexo, peso e altura. Conclusões A avaliação do calibre da veia safena foi subestimada pelos exames de USG e TC pré-operatórias com o paciente em decúbito dorsal, em relação à medida intraoperatória. Em pacientes em programação de enxerto para revascularização, a escolha do conduto deve levar esse dado em consideração para que não ocorra exclusão precipitada do uso da veia safena no planejamento.


Abstract Background The great saphenous vein is the major superficial vein of the lower limb, and also the most often used as arterial graft material for lower limb revascularization. Prior knowledge of the quality of the vein can guide choice of therapeutic strategy, avoiding surgery that is doomed to failure. Discrepancies between intraoperative findings of the quality of the great saphenous vein and imaging tests are also frequently observed. Objectives To evaluate the diameter of the great saphenous vein using two imaging methods (Duplex Ultrasound and Computed Tomography) and the gold-standard (intraoperative direct measurement of the vein), comparing the results. Methods Prospective, observational study of data obtained during routine medical procedures performed by the Vascular Surgery team. Results 41 patients were evaluated, with a 12-month follow-up. 27 (65.85%) were male and mean age was 65.37 years. 19 (46.34%) patients had femoropopliteal grafts and 22 (53.66%) had distal grafts. Preoperative saphenous vein internal diameters measured with the patient supine were on average 16.4% smaller on CT and 33.8% smaller on US than the external diameters measured after intraoperative hydrostatic dilatation. There were no statistical differences in measurements when sex, weight, and height were considered. Conclusions Saphenous vein diameters were underestimated by preoperative US and CT scans when compared to intraoperative measurements. Thus, in patients undergoing graft planning for revascularization, the choice of conduit should take this data into consideration, so that use of the saphenous vein is not ruled out unnecessarily during planning.

20.
Rev. méd. Urug ; 39(2)2023.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1508726

ABSTRACT

La ingesta accidental de cuerpos extraños en una entidad frecuente en la urgencia, presentándose en general como dolor abdominal inespecífico. Presentamos caso que ingirió un escarbadientes de madera cuyo manejo inicial fue conservador. Su evolución fue tórpida, requiriendo cirugía de urgencia por perforación del estómago y páncreas.


Accidental ingestion of foreign bodies is rather a frequent entity in the ER, presenting in general as non-specific abdominal pain. The study presents the case of a patient who ingested a wooden toothpick, the handling of which was conservative. Evolution was torpid, requiring emergency surgery given the perforation of the stomach and pancreas.


A ingestão acidental de corpos estranhos é uma entidade frequente no pronto-socorro, apresentando-se geralmente como dor abdominal inespecífica. Apresentamos um caso de ingestão de palito de madeira cujo manejo inicial foi conservador. Sua evolução foi complicada sendo necessário realizar uma cirurgia de emergência devido à perfuração do estômago e do pâncreas.

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